Um Pesadelo Americano: Série da Netflix é baseada em história real?
Adicionada à Netflix no último dia 17 de janeiro, a minissérie Um Pesadelo Americano chegou com bom desempenho de popularidade, atingindo o top 3 na semana de estreia. Com apenas três episódios de 44 minutos cada, a produção remonta a um caso real de sequestro.
Com direção e roteiro de de Felicity Morri, responsável pelo título Golpista do Tinder — disponível na plataforma —, a trama segue a história do casal Denise Huskins e Aaron Quinn. Sequestrada na casa em que viviam em 23 de março de 2015, Quinn foi tratado como principal suspeito pela polícia.
Conheça a história real por trás de Um Pesadelo Americano
Residentes da Califórnia, no Oeste dos Estados Unidos, os então namorados tiveram a residência invadida e foram tomados como reféns por um grupo de pessoas vestidas com roupas de mergulho.
Sequestrada, Denise — então com 29 anos — foi levada pelo grupo e ficou sob posse dos responsáveis por 48 horas, até ser libertada e retornar à casa de familiares. Inicialmente, a polícia suspeitou do parceiro, Aaron Quinn.
Com desconfianças de um sequestro forjado e especulações relacionadas inclusive ao thriller Garota Exemplar (2014), as autoridades declararam à época que Quinn e Huskins “tiraram o foco das verdadeiras vítimas, ao mesmo tempo em que instilaram medo entre os membros de nossa comunidade”.
Após meses, a polícia concluiu que o crime de fato ocorreu, sob a responsabilidade de Matthew Muller. Devido a um caso similar ocorrido em uma região próxima, as autoridades conseguiram encontrar relações de Muller com o caso de Denise.
Casal processou polícia e seguem juntos atualmente
Embora o caso tenha sido concluído com a condenação de Muller, após os esclarecimentos, o casal processou as autoridades locais e fechou um acordo de US$ 2,5 milhões em indenizações.
Atualmente casados e pais de duas filhas, o casal também recebeu um pedido de desculpas formal da polícia de Vallejo, onde moravam na época do sequestro.
Imagem: Divulgação/Netflix