Silent Hill: The Short Message está de graça para PS5

Nesta quarta-feira (31), durante o State of Play, a Konami anunciou o lançamento de ‘Silent Hill: The Short Message’. Disponível gratuitamente e exclusivo para PlayStation 5, o game promete uma experiência nova e moderna para a consagrada franquia.

Ambientado na cidade fictícia de  Kettenstadt, Anita é quem protagoniza o jogo. Descrita como uma jovem inserida nos dias atuais, ela segue mensagens misteriosas de sua amiga Maya. Com o caso em mãos, a protagonista se vê em meio a um conjunto de apartamentos em ruínas, cercado por boatos temerosos.

Saiba mais sobre o jogo

A mensagem deixada por Maya é direta: “não vai sair até encontrar”. Contudo, o objetivo é nebuloso: “o que Anita está realmente procurando?” instiga a sinopse. Conforme atraída para o interior do local, aumentam as experiências singulares vividas por Anita.

“Seu sentido de realidade é estilhaçado à medida que encontra espaços bizarros de outro mundo, assombrados por um monstro retorcido.”, explica o resumo. Segundo o produtor, Motoi Okamoto, o novo game explora alguns ‘problemas contemporâneos’.

Desta forma o game lida com forte presença das redes sociais e impactos decorrentes, bem como temas sensíveis como bullying, por exemplo. “Decidimos ambientar nossa história com jovens personagens desta forma. Personagens que realmente estão sofrendo e se sentem sem chão, para quem até os menores problemas podem levar a angústias que parecem sem fim.”, diz.

“[…] E é isso que torna este jogo uma mensagem da nossa equipe para todo mundo que lida com conflito e pressão constantemente.”, comenta Okamoto

Game foi construído de modo experimental

Título curto da franquia, ‘Silent Hill: The Short Message’ possui jogabilidade completa de aproximadamente duas horas e jogabilidade em primeira pessoa. Conforme revela Motoi Okamoto, diretor do novo jogo, o projeto começou de forma experimental.

“Era uma oportunidade para testar novas ideias, ver o que funcionava ou não, seguindo para a evolução da nossa experiência com jogos de terror.”, relata Okamoto. Ainda segundo ele, parte da equipe era composta por pessoas em início de carreira com vontade de atuar em um jogo de terror.

“Por isso, usamos este projeto para ajudar nossa equipe a ganhar mais experiência diretamente.”. Após destacar outros profissionais com bagagem maior, ele pontua que devido a experimentação o plano sempre foi o lançamento free-to-play.

Foto: Reprodução/ Sony