Série do Top 10 da Netflix é detonada por assinantes

A mais nova série documental da Netflix, “Rainha Cleópatra”, está dando o que falar na internet. Isso porque o programa se tornou a pior avaliação de todos os tempos da plataforma, atingindo a marca de 1% de aprovação. 

Dentre os diversos fatores que justificam a nota estão o racismo dos espectadores e a inveracidade nos fatos da série. Venha conhecer mais dessa produção da Netflix. 

Rainha Cleópatra: pior avaliação da história da Netflix

O novo documentário produzido pela Netflix sobre a Cleópatra, intitulado “Rainha Cleópatra” estreou há pouco mais de uma semana e já se tornou a pior avaliação da história da plataforma. 

No Rotten Tomatoes, site agregador de avaliações do público e da crítica, o programa atingiu a marca de 1% de aprovação pelos telespectadores. Já na sessão da crítica especializada, a aprovação não superou os 10%.

Essa enxurrada de avaliações negativas se dão por dois fatores. O primeiro é o racismo, tendo em vista que a Cleópatra é interpretada por Adele James, que é negra, ao contrário da famosa representação de Elizabeth Taylor em 1963.

A criadora do documentário, Tina Gharayi, defendeu a escolha em entrevista a Variety, argumentando que seria mais provável que a rainha fosse negra do que branca, o que historiadores já concordaram. 

“Por que Cleópatra não poderia ser uma irmã melanizada? E por que algumas pessoas precisam que Cleópatra seja branca?”, disse a criadora Tina Gharayi.

Além disso, a crítica especializada aponta alguns defeitos de produção do documentário, como o fato de que historiadores do Egito não foram consultados durante a série, trazendo uma visão ocidentalizada e imaginária da história real. 

Apesar de toda a repercussão negativa, a série entrou no Top 10 da Netflix no Brasil e é muito importante para a representação de rainhas negras na história.

“Rainha Cleópatra” está disponível na Netflix e conta com 4 episódios.
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Imagem: Reprodução / Netflix