Jogo revolta brasileiros e é removido da Play Store
O jogo “Simulador de Escravidão” tomou conta das redes sociais nos últimos dias após promover racismo dentro do aplicativo.
O título faz alusão ao crime e contava com diversos comentários de apoiadores. O jogo já foi removido da Play Store e o Google já se pronunciou. Entenda mais sobre esse crime.
“Simulador de Escravidão” promove o racismo na Play Store
Recentemente um jogo presente na Play Store, loja de aplicativos do Google, levantou um debate nas redes sociais.
O jogo “Simulador de Escravidão” trazia como conteúdo a tortura e utilização de pessoas negras como escravos, o que é considerado crime no Brasil.
Enquanto ainda estava disponível, o aplicativo contou com mais de mil downloads e comentários apoiando o jogo e pedindo mais atualizações, um completo absurdo.
O jogo foi produzido pela empresa MagnusGames, que alega que o aplicativo foi criado para fins de entretenimento” e que condenem “a escravidão no mundo real”
Em nota, o Google declarou após remover o jogo da Play Store: “Não permitimos apps que promovam violência ou incitem ódio contra indivíduos ou grupos com base em raça ou origem étnica, ou que retratem ou promovam violência gratuita ou outras atividades perigosas. Qualquer pessoa que acredite ter encontrado um aplicativo que esteja em desacordo com as nossas regras pode fazer uma denúncia.”
Repercussão na política
Apesar de estar presente em 16 idiomas, as avaliações do aplicativo só contavam com comentários em português, o que demonstra um reflexo da sociedade racista que ainda vivemos no Brasil.
Em suas redes sociais, o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) fez uma publicação classificando o “jogo” como criminoso e informando que vai entrar com uma ação no Ministério Público, buscando a punição dos criminosos.
O “jogo” não pode ser considerado entretenimento por estimular a prática do crime de racismo e os comentários existentes reafirmam esse argumento.
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Imagem: Reprodução / Play Store