Famosa série é cancelada pela Netflix e pode se encerrar após mais de 30 anos

A recente decisão da Netflix de cancelar todos os projetos associados à franquia “Power Rangers” causou uma grande surpresa entre os fãs e investidores. Apesar das mais de três décadas de sucesso contínuo desde sua estreia em 1993, os “Power Rangers” enfrentam agora um futuro incerto.

A franquia já movimentou mais de US$ 9 bilhões em vendas e se manteve uma escolha popular entre várias gerações de telespectadores. Contudo, no último ano, as novidades relacionadas aos heróis não conseguiram desempenho satisfatório na plataforma de streaming mais popular do mundo.

O que levou ao cancelamento dos projetos da Netflix?

O fim dos projetos relacionados aos “Power Rangers” na Netflix foi motivado pela má recepção das recentes produções exclusivas lançadas pela plataforma. Entre elas, “Power Rangers: Fúria Cósmica” e “Power Rangers: Agora e Sempre”, que não alcançaram um número expressivo de visualizações nem entraram para as listas de mais assistidos, seja no público infantil ou geral.

Mesmo com a proposta de atrair um público mais adulto que cresceu assistindo à franquia, a iniciativa não foi suficiente para continuar as produções. Por outro lado, as séries destinadas ao público infantil original da franquia permanecerão em produção, indicando que ainda existe uma aposta no potencial dos Power Rangers para cativar novas gerações.

Futuro dos “Power Rangers” após a decisão da Netflix

Atual detentora dos direitos da franquia, a Hasbro, que adquiriu as ações da Saban Brands em 2018, já manifestou interesse em buscar novos parceiros para dar continuidade à saga dos heróis coloridos. No entanto, o mercado mostra-se restrito, considerando o desempenho recente dos projetos. A empresa enfrenta o desafio de reinventar a marca e reafirmar seu valor tanto nas telas quanto nas prateleiras de brinquedos.

No Brasil, onde a franquia foi exibida quase ininterruptamente por duas décadas, os “Power Rangers” tiveram um grande sucesso, primeiramente na TV Globo e posteriormente em outros canais como Band e TV Cultura.