Enganando jogadores? Epic Games é processada por pais de jogadores
Em março de 2025, dois pais de jogadores de Fortnite deram início a um processo judicial contra a Epic Games. A acusação central é que a empresa estaria utilizando contadores “enganadores” em suas lojas de jogos, induzindo os jovens a acreditarem que poderiam perder algo importante caso não comprassem itens dentro de um prazo específico. Esta prática, segundo os pais, é considerada desleal e enganosa.
Os responsáveis pelo processo alegam que, ao término do tempo estipulado, os itens não necessariamente saem de promoção, contrariando a impressão inicial. Além disso, acusam a Epic Games de promover itens como limitados, quando na verdade eles permanecem disponíveis na loja de Fortnite. Este comportamento, afirmam, constitui um esquema ilegal de vendas falsas com datas de validade fictícias.
Alegações contra a Epic Games
O processo alega que a Epic Games está envolvida em práticas comerciais desleais, utilizando contadores de tempo para criar um senso de urgência artificial entre os jogadores. Segundo os pais que moveram a ação, a empresa promove itens como se fossem limitados, mas eles continuam disponíveis após o término do contador. Isso, segundo eles, viola estatutos estaduais que proíbem práticas comerciais enganosas.
Além disso, o processo acusa a Epic Games de propaganda enganosa, citando que outras empresas já foram penalizadas por práticas semelhantes. A intenção dos pais é transformar o processo em uma ação de classe, o que poderia aumentar a pressão sobre a Epic Games e resultar em consequências mais severas para a empresa.
Em resposta às acusações, a Epic Games afirmou que o processo está baseado em “erros factuais”. A empresa destacou que já removeu o contador de tempo em 2024 e implementou medidas para evitar compras acidentais, além de permitir a devolução de itens adquiridos. A Epic Games também esclareceu que os métodos de pagamento não são necessariamente salvos em seu banco de dados, proporcionando mais segurança aos usuários.
A empresa está recorrendo de uma decisão semelhante na Holanda, onde foi multada em mais de 1 milhão de euros