Criador de The Walking Dead descarta ideia de fãs sobre a série: “Nunca faria isso”

Imagine acordar e descobrir que o mundo como conhecemos foi tomado por zumbis. Este é o ponto de partida de “The Walking Dead”, uma série de quadrinhos que cativou milhões ao redor do mundo com sua mistura intensa de terror, drama e sobrevivência.

Recentemente, Robert Kirkman, o criador da série, trouxe à tona detalhes originais sobre o planejamento da trama, rejeitando rumores e esclarecendo o destino que ele realmente imaginava para Rick Grimes e os demais personagens.

O que Robert Kirkman realmente planejava para o final?

A série, que se estende por 193 edições, acompanha a trajetória de Rick Grimes, um ex-vice-xerife que se levanta de um coma em um mundo radicalmente transformado. Por anos, fãs da série especularam sobre diversos finais possíveis, incluindo teorias de que tudo não passaria de um sonho de Rick ainda em coma. No entanto, Kirkman desmentiu essas especulações com veemência. “Sério, esse não é o final, eu nunca faria isso. Desmentido”, disse o criador.

Em declarações recentes em “The Walking Dead Deluxe #89”, Kirkman afirmou que tinha concebidos planos bem mais sombrios para o enredo. Em suas notas, comentou que a humanidade poderia ser completamente exterminada, apesar dos esforços heroicos de Rick. Essa visão distópica sugere um final onde, apesar de um discurso inspirador de Rick e até uma estátua em sua homenagem, um zumbi se aproximaria, indicando que os humanos ainda estavam longe de vencer completamente a ameaça.

Por trás das páginas dos quadrinhos, Kirkman revelou ainda várias mudanças de última hora que ajudaram a moldar a trajetória de “The Walking Dead”. Inicialmente, personagens como Shane e Andrea deveriam ter destinos completamente diferentes. Andrea, que seria morta já na edição #5, sobreviveu muito além das expectativas, e Shane, que mataria Rick na edição #7, também teve um fim diferente.

Essas alterações, muitas vezes influenciadas pelo colaborador e artista Charlie Adlard, mostraram novas possibilidades para a história se desdobrar, permitindo um desenrolar mais humano e complexo para a narrativa. No decorrer das edições, Carl, o filho de Rick, cresce e mostra-se capaz de criar sua própria filha em um mundo que, lentamente, aprende a lidar com a novíssima realidade pós-apocalíptica.