Brasileiros gastam muito dinheiro com skins de jogos? Veja o que diz pesquisa

No Brasil, sete em cada dez brasileiros consomem jogos eletrônicos habitualmente. De acordo com a Pesquisa Game Brasil, realizada pela Sioux Group e Go Gamers, desse público, 21,5% dos jogadores costumam gastar dinheiro real em skins — trajes — dentro dos games.

De acordo com Carlos Silva, sócio da Go Gamers, os trajes dentro dos jogos são como uma representação aos usuários. “É como comprar uma camisa de um personagem e andar por aí no mundo offline, o que comunica aos outros que você gosta dele”, explica ao Jornal Extra.

Saiba mais sobre as skins em jogos eletrônicos

Nos mais diferentes jogos, os trajes e aprimoramentos estéticos são extremamente comuns. Seja por meio de eventos, progressão na narrativa do game, as formas de garantir esses itens são diversas. No entanto, a compra à parte é uma forma mais simples e comumente garante itens de maior exclusividade.

Em League of Legends, um dos títulos mais populares ao redor do mundo, há mais de 1500 skins lançadas em quase 15 anos. Obtidas via Riot Points, as moedas do jogo, os valores partem de R$ 10. No entanto, há valores que podem ultrapassar a marca dos quatro dígitos.

Além de LoL, o famoso jogo de tiro Counter-Strike (CS) também possui forte presença no cenário de skins. Com a possibilidade de transferência de itens entre os usuários, o título possui um mercado paralelo, com valores superando a marca de R$ 20.000,00. 

Confira como funciona o mercado paralelo de skins em CS

No Brasil, um dos principais mercados paralelos de skins de Counter Strike é a Dash Skins. Com pouco mais de 250 mil usuários cadastrados, possui mais de 30 mil itens à venda, com preço médio de vendas no ano de 2023 de R$ 140.

Partindo de itens pouco usados, os valores variam de pouco mais de R$ 4 até R$ 22.600 — valor anunciado por uma faca raríssima no site. De acordo com Solon Amaral, CMO da Dash Skins, ao Extra, o mercado de trajes fomenta o CS.

“O segundo jogo mais jogado do mundo no desktop tem essa expressão também por causa do mercado de colecionáveis. As pessoas vão criando seus inventários, vendendo e trocando ‘skins’, e isso fomenta o CS”, pontua.

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