Jogo da banana paga jogadores? Entenda como ele funciona

Um fenômeno tem chamado a atenção na comunidade de jogadores na plataforma Steam. Trata-se do jogo “Banana“, que, apesar de sua simplicidade, conquistou rapidamente um espaço significativo entre os mais acessados. O game consiste basicamente em clicar em uma banana e colecionar pontuações e cartas digitais raras, apresentando um sistema de recompensas que despertou o interesse de muitos usuários.

Lançado em abril de 2024, “Banana” não demorou para viralizar, principalmente pelo sistema de “cartas” que oferecem recompensas aleatórias aos jogadores. Essas cartas, distribuídas a cada 3 horas e 18 minutos, podem variar de itens comuns até versões extremamente raras e valiosas, alimentando um mercado digital muito especial dentro da Steam.

Como funcionam as cartas coletadas no jogo “Banana”?

Apesar da premissa simples de apenas clicar em uma banana, o que atrai os jogadores é o sistema de recompensas em forma de cartas. Esse mecanismo não é novidade para jogadores veteranos, mas a forma como foi implementado no “Banana” acabou gerando uma competitividade saudável e um engajamento significativo na comunidade. Muito desse interesse vem da possibilidade de obter e comercializar cartas no mercado exclusivo da Steam, criando uma nova economia dentro da plataforma.

Cada “carta” obtida no jogo possui um valor que depende de sua raridade. Os jogadores podem desde encontrar uma simples Banana de Sorvete, avaliada em apenas R$0,03, até tesouros digitais como a Banana Estelar e a rara Sad Hamster Banana, que chega a valer R$4.938,15. Os preços variados tornam o jogo uma aventura emocionante para aqueles que buscam itens digitais raros.

Apesar do sucesso, surgiram controvérsias relacionadas a um dos desenvolvedores que foi associado a esquemas problemáticos no passado. O desenvolvedor conhecido como aestheticspartan esclareceu essas questões e apontou que medidas foram tomadas para garantir a integridade do jogo e de sua equipe. Além disso, foi mencionado que atualizações futuras pretendem expandir a dinâmica do jogo, proporcionando aos jogadores mais do que apenas um jogo de clicker, indicando uma evolução no desenvolvimento com potencial para aumentar ainda mais o interesse do público.

O uso crescente de bots para automatizar a obtenção de cartas raras levanta preocupações sobre a integridade e o fair play dentro do jogo. Contudo, como cada venda rende uma porcentagem de lucro para os desenvolvedores e para a própria Steam, parece que a Valve, proprietária da plataforma, ainda não tomou medidas efetivas para combater essa prática.