Remake, remaster e reboot: Entenda qual é a diferença
Na indústria de entretenimento — de games, filmes, músicas e similares —, não é incomum estar diante de termos em língua inglesa como remake, remaster e reboot. Embora tenham similaridade na sonoridade, cada um tem significados específicos e distintos.
Saiba mais sobre o remake
Quando tratamos do “remake” de uma obra, há a redefinição do produto quase por completo. Elementos como gráficos, trilha sonora e dinâmicas são redesenhados. Não sendo tão comum, por vezes a narrativa também é alterada, embora os elementos essenciais devam ser mantidos.
Como um dos exemplos, no cenário de novelas estão as recentes alterações em títulos clássicos da Rede Globo, como Pantanal e Renascer, que atualizaram visuais, intérpretes e demais itens. No universo dos games, destaca-se o remake de Final Fantasy VII, no qual a narrativa foi reestruturada e expandida. Já nos filmes, o clássico King Kong também é um dos principais exemplos.
Remaster e Reboot; confira
No caso do remaster, o principal objetivo está em aprimoramentos na qualidade técnica, como os gráficos. Comum no universo dos games, um dos principais exemplos é The Last of Us: Part II Remastered.
Na remasterização, o gênero, as narrativas, os personagens e os demais itens seguem com a essência intacta, focando em melhorias gráficas e por vezes de trilha sonora. Assim, o universo musical também é presença massiva nesse tipo de processo.
Por fim, o reboot apresenta a mais profunda dentre as alterações. Elementos como a narrativa são alterados, levando a novas interpretações e mudanças. Caracterização de personagens e ambientação são outros elementos comumente modificados.
Recentemente, o clássico Meninas Malvadas recebeu um reboot com novas intérpretes e um formato musical distinto do primeiro longa protagonizado por Lindsay Lohan.
Ainda no meio cinematográfico, Homem-Aranha é outro personagem que recebeu mudanças no estilo de reboot. Já no meio dos games, a clássica franquia Lara Croft teve mudanças colocando a protagonista sujeita a falhas e mais próxima do “mundo real”.
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