Quer ser criador de conteúdo de jogos? Saiba como
Cada vez mais vemos crianças e adolescentes da nova geração querendo se tornar youtubers, influencers e streamers de jogos.
E se você também compartilha o sonho de ser criador de conteúdo de games, esse artigo é para você!
Confira as dicas do CEO da Red Button para dominar o mundo dos jogos
Conforme as tecnologias avançam e a nossa rotina fica cada vez mais dominada pela internet, é natural que as vontades e aspirações sejam guiadas por esse novo cenário. E ter uma legião de seguidores para bombar a sua live na Twitch e te consolidar como streamer na indústria gamer pode ser um desses sonhos.
Porém, será que existe espaço para novos criadores de conteúdo nessa área?
O agente de streamers e proplayers Alessandro Ferreira acredita que não: “O mercado brasileiro ainda está maturando, passamos nos últimos 5 anos por um crescimento de interesse do público e dos influenciadores”, afirma.
O CEO da Red Button, agência que cuida de carreiras de nomes como Babi Micheletto, Robertinha Pffaf, Ana Xisdê e entre outros, complementa que o aumento na popularidade de jogos mobile e a democratização de edição de conteúdo que pode ser feito até mesmo pelo celular, facilita a chegada de novos talentos para o mundo gamer.
E para quem quer começar agora, Ferreira ressalta que não vale apenas jogar muito, mas também é preciso estudar a criação de conteúdo e analisar o material feito por streamers profissionais. Ferreira recomenda:
“Assiste quem você gosta, quem já faz conteúdo e descobre o que funciona para eles, e comece a fazer o seu”, ressalta. “Antes feito do que perfeito, como meu sócio costuma dizer”.
Para o empresário, aqueles que realmente querem viver de jogos precisam profissionalizar a produção de conteúdo no cenário atual. Segundo ele, o mundo dos criadores de conteúdo atual enfrenta um momento diferente:
“O mercado teve uma injeção de dinheiro muito grande com plataformas de streaming no passado, agora a monetização é mais difícil. O futuro depende da publicidade”, assegura.
Alessandro também afirma que a preocupação de um streamer iniciante não deve estar focada em chegar rapidamente aos milhões de visualizações, para evitar desânimo quando essa ideia não é alcançada. O que importa é alcançar o público desejado e que realmente curte o conteúdo.
Quanto às críticas e um agenciamento, o CEO também responde que “a internet está cheia de gente falando mal, mas tem quem vai gostar, que vai elogiar, e aí o criador vai crescendo e vai buscar ajuda profissional para ‘subir de nível’, com PR, agência, editor, buscar a ajuda de quem pode ajudar.” Segundo ele, vale fazer você mesmo e começar com puder e seguir se aperfeiçoando na profissão, sempre atento às novas tendências.