Demissões polêmicas realizadas pela Rockstar Games tiveram seu real motivo revelado

Um novo relatório do canal People Make Games revelou os detalhes por trás das demissões polêmicas de cerca de 34 funcionários na Rockstar Games, estúdio responsável por GTA 6, esclarecendo que não houve vazamento de dados do jogo, mas sim compartilhamento de e-mails e diretrizes internas em um servidor privado do Discord fora do horário de trabalho.

As discussões no grupo, usado por funcionários e membros do sindicato britânico Independent Workers’ Union of Great Britain (IWGB), focavam em temas trabalhistas como salários, moral da equipe e mudanças no Slack corporativo, incluindo remoção de canais não essenciais e proibição de emojis relacionados a causas sociais, sem qualquer menção a GTA 6.​

A Rockstar iniciou uma investigação após um participante do Discord relatar as conversas à gerência, monitorando o servidor e interpretando o compartilhamento como “má conduta grave” e violação de políticas internas, levando às dispensas no início de novembro de 2025. O IWGB acusa a empresa de repressão sindical, classificando as demissões como “vitimização coletiva e ilegal”, e abriu processo judicial no Reino Unido, com mais de 200 funcionários assinando uma carta pedindo transparência; o caso ganhou debate no Parlamento britânico e protestos em Londres e Paris​.

Empresa-mãe da Rockstar apoia decisões

A Take-Two Interactive, controladora da Rockstar, apoia as decisões, negando ligação com sindicalização e enfatizando quebra de confiança, em meio a relatos anônimos de moral “no fundo do poço” nos estúdios, com clima de medo, sobrecarga e desmotivação após o adiamento de GTA 6 para 26 de novembro de 2026. A polêmica destaca tensões crescentes na indústria de games sobre direitos trabalhistas e comunicação interna.​